Alguns dos mais sagazes apreciadores da existência feminina dizem que as mulheres de trinta anos são as mais interessantes dentre todas as outras. Dizem que elas perdem o "frescor" da juventude, entretanto, adquirem toda a segurança, a objetividade, a confiança que deixam a nós, homens, de queixo arrastando no chão. Essa teoria é antiga, que o diga Honoré de Balzac.
Alguns dos homens mais insensíveis dizem que elas são mais interessantes porque são mais abertas ao sexo sem compromisso. E é isso o motivo de algumas delas sentirem determinado pavor em se envolver com algum mancebo entre 12 e 20 anos mais novo. Sim, elas (boa parte), de fato, são mais propensas a sexo sem envolvimento, mas simplesmente por já terem alcançado a maturidade suficiente para decidirem o que querem para si, nas diversas fases do seu ciclo emocional. A quem sabe apreciar as qualidades (e talvez defeitos) de uma mulher assim: voilá...
E mais uma vez, o destino (o universo, Deus, ou seja lá que força maior orquestrar os nossos passos) deu-me a oportunidade de conviver e ter para mim uma mulher exatamente assim. Balzaquiana. Diria ela, talvez, um "e com orgulho!", frase esta a qual eu concordaria de imediato...
Quer ler?
A mulher de 30 anos - Livraria Saraiva
A mulher de 30 anos - Livraria Siciliano