24 novembro 2008

I'm yours...




Link direto do youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=ydRN1BmV2Hg&hl=pt-BR


Eu caí por entre o rochedo
E estou tentando voltar
Antes que o frio passe
Eu estarei dando o melhor que posso
Nada me deterá a não ser intervenção divina

...

Eu passei muito tempo olhando minha língua no espelho
E fazendo de tudo para poder entender melhor
Meu hálito embaçou todo o vidro
Então eu desenhei um rosto feliz e ri

...

Então eu não hesitarei mais, não mais
Isso não pode mais esperar, tenho certeza
Não há necessidade de complicar
Nosso tempo é curto
Este é nosso destino, sou seu

12 novembro 2008

Honestidade me custou R$260,00

Mais uma tarde fatídica de novembro. Saio do almoço e vou ao caixa eletrônico sacar alguma grana pra ajudar nas despesas de casa. Peço pra sacar R$360,00 e pasmem: o caixa eletrônico me concede a bênção de R$620,00. Pensando com o lado honesto desse corpo podre, eu resolvi entrar na agência (não revelo por questões de constrangimento do tesoureiro) pra checar o que aconteceu. Se eu houvesse digitado errado, eu teria sacado sem necessidade um dinheiro que iria me fazer falta depois. E se foi erro do banco, eles poderiam descontar o excedente da minha conta (cujo saldo cobria com folgas essa quantia).


Balanço: 40 minutos de espera, um pedido de desculpas e um "muito obrigado" pela honestidade. Nada mais. 


Fazendo lá as minhas contas, deduzi que o tesoureiro colocou notas de R$20,00 onde deveriam estar as notas de R$10,00. O caixa eletrônico foi bloqueado imediatamente após constatarem (via extrato bancário) que eu realmente só tinha pedido R$360,00 (descartando qualquer erro de digitação), a gerente constatou o engano, e, pelo visto o tesoureiro vai ter que arcar com o prejuízo...


Imaginem se eu, de má fé, resolvo sacar todos os 4 digitos do meu saldo em notas de "dez" (que na verdade eram notas de vinte), encerrar a conta e depositar a bolada em outro banco, em outra agência?

07 novembro 2008

De volta ao Cais.



E enfim, o navio, que antes navegava em águas inseguras, turbulentas, volta a encontrar o caminho do seu porto seguro. Eis que o capitão agradece ao faroleiro, por guiá-lo até as boas águas com sua luz direta, porém tênue. E tão agradável é a sensação de pisar em terras familiares, que até o seu sorriso, bela moça, faz o capitão sentir-se em casa...


É nesta casa que ainda moram os seus desejos de homem, há muito retidos entre as paredes de ferro e o horizonte azul, desejos estes saciados em apenas uma noite. E do maremoto que se sucedeu na sua chegada, fazendo pernas e voz tremerem, esvaindo-se em vapor e suor, uma frase embala o sono do velho lobo do mar:


"agora eu me sinto mais sua..."