31 março 2009

Gravando Sons em Casa

Uma das coisas para as quais eu penso em usar o notebook é gravar minhas pirações no violão. E como eu não tenho condições de usar um estúdio profissional, é em casa que isso vai acontecer.

Pesquisando na net artigos sobre como gravar audio em casa (procure por home studio), eu achei algo realmente interessante. Parece ser um artigo, que pelo link, hospedado na USP. Bem, de tão bem escrito (ao meu ver), ele explica até o porque das pessoas cantarem bem melhor no chuveiro.

Bem, chega de encheção de saco, e vamos ao link. Só sei que eu já salvei uma cópia disso no meu pendrive, caso saia do ar... Aproveitem! :D

E eu sei tocar violão?

Cá estou eu, selecionando cifras do cifraclub, quando me veio a idéia de conseguir os quatro volumes da coletânia Um Barzinho, Um Violão. Eu acho que essa foi a melhor idéia que eu ja tive, musicalmente, em anos...

Foi pegar o primeiro volume da tal coletânia e eu vejo, nada mais, nada menos, que Oswaldo Montenegro cantando Chão de Giz. Eu disse Chão de Giz... Isso é mais clássico que BaVi! Como se não bastasse, ainda me vem a Luciana Mello cantando As Rosas Não Falam, e o Ed Motta com Azul Da Cor Do Mar. Passei os 50 minutos de download do segundo volume só ouvindo essas três músicas...

Baixado o segundo volume, a bomba. Toquinho tocando três de uma vez só: Esse Seu Olhar, Corcovado e Se Todos Fossem Iguais A Você. Abobalhado com o violão que esse cara toca, lá vai eu fuçar o resto desse volume, e acho, de novo, Ed Motta, cantando Caso Sério. Todo mundo sabe que Soul Music é um dos meus estilos favoritos... Tá, pra não dizer que não tem artista contemporâneo cantando, tinha Biquini Cavadão cantando Coleção. Meio lá meio cá a interpretação, mas tá valendo. Junto essas aí às outras, deixo o terceiro volume baixando, e vou dormir.

Lá pelas 3:28 da manhã, eu acordo com uma puta vontade de tirar água do joelho, fruto de um milk shake de 500ml e um "refrigerante levemente gaseificado" de uma marca qualquer ai. De volta, vejo que o terceiro volume já havia sido baixado. E lá vou eu fuçar de novo... E, de novo, uma surpresa. Pedro Mariano interpretando divinamente Se, do Djavan. Só pelo tamanho do arquivo (7 Mb), eu já sabia que já vinha chumbo grosso, e não estava enganado. Simples, mas realmente bonito... Pra terminar de sacanear, tinha Alcione cantando Wave, é mole?

E depois me dizem que eu sei tocar violão... E olha que eu nem falei em João Bosco nesse bolo. Eu vou dizer que sei tocar violão perto de caras como esses? Nem se eu fosse aluno do Yamandu Costa!

30 março 2009

A quantas anda o meu jardim?

A cama é de solteiro, e está vazia... Mas não é nisso que ele pensa. O quarto é pequeno, bastante bagunçado, e parcamente iluminado pelos primeiros raios da manhã. Igualmente vazio, mas não é nisso que ele pensa.

O banho é quente, e não há pelos no sabonete. O box é aconchegante... Ele toma o seu banho sozinho, mas não é nisso que ele pensa. O ônibus chega, e a mesma dupla de cadeiras se encontra vazia. Senta-se à janela, coisa que ele raramente fazia, abaixa a cabeça e fecha os olhos... Sim, ele pensa em alguma coisa.

E do meio do nada, iluminada por luz vinda de sabe-se lá onde, aparece uma borboleta colorida. Ele estende o braço, a mão, e ela pousa suavemente em seu dedo indicador. Ele, então, aproxima a borboleta ao seu rosto, e a olha, pacientemente. E assim como ela surgiu, ela simiplesmente desaparece, como se fosse desmaterializada.

E então, ele se faz uma pergunta:
O que hei de ser, borboleta ou jardineiro? E se jardineiro eu houver de ser, a quantas anda o meu jardim?

Veja Também:
Cuidando do Jardim...

Advogados... Sempre eles...


Vê se pode? Não quis trepar normalmente de graça,  agora vai ter que pagar 800 mil libras por ter comido (ou não) o cú...

Conhece o A Vida Secreta?

29 março 2009

Acredite no amor

Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra... [Veríssimo, Luís V.]


Caro Veríssimo, é nisso que eu tenho pensado nas últimas semanas...

27 março 2009

Pesquisando Notebooks - Parte 1

Acho que não é segredo de ninguém que eu estou pensando em comprar um notebook pra mim. Mais pensando em uma possível pos-graduação/mestrado do que mobilidade (se bem que ter um micro às mãos, quando o desktop estiver ocupado, vale a pena).


A idéia é conseguir um notebook com custo/benefício razoável, uma garantia boa, por algo entre R$3000,00 e R$4000,00. Pesquisei, e por hora me recomendaram Dell e HP. Aí vamos nós pesquisar reviews sobre os notebooks da Dell, e encontrei dois modelos que me agradaram, o Dell Vostro 1310, mais conhecido como "Vonstro", e o Dell Inspiron 1525.

Com nenhum dos dois, eu vou poder jogar, esse era um dos objetivos:
  • Poder de processamento para possíveis simulações de uma pós-graduação em sistemas distribuidos, inteligência artificial ou redes de sensores sem fio
  • Placa de video razoável para alimentar o vicio nerd em jogos :D
  • Espaço em disco para armazenamento de mp3, séries de TV, e-books e afins.

Daí, se eu fosse escolher um Dell XPS 1330, eu teria que juntar mais grana, muuuuuuito mais grana... Eis o dilema: se for um Dell, escolher um dos dois acima ou esperar mais? Outra coisa: sempre me falam muito bem da garantia dos notebooks da Dell. Pelo que eu li, é possível o cliente abrir o note e trocar peças sem perda da garantia...

Com os relacionamentos anteriores, aprendi...

É meio estranho... Depois de Fausto ter me redigido um puta "quem sou eu" pro meu perfil do orkut, eu vim reparar no que ainda está escrito no meu "com os relacionamentos anteriores, aprendi"...

Se manter firme, quando se tem certeza que está com a razão é mais sadio do que ceder, pra manter um relacionamento. Ter a sua consciência tranquila, sabendo que todo o esforço necessário foi feito, sem passar por cima do seu amor próprio, é ainda mais gratificante...

E sim... Treinar liberdade e desapego. Como diz o blogueiro, cada mulher é inesgotável. Não a liberdade mentirosa, aquela em que por mais solto que se deixe o fruto de desejo, o pensamento ainda lhe é preso. Quase sempre se ouvirá um "não é suficiente", nas entrelinhas. Talvez um desapego total e despretencioso, aquele onde, talvez, nem a saudade lhe bata à porta...

No final disso tudo... "A gente se sente livre, ético, e o escambal"...


E é aqui que eu volto a lembrar daquilo que eu li em algum lugar... Escrever coisas num blog que nem a gente mesmo tem condições de interiorizar. É meio um misto de razão e emoção, é uma confusão só, quando a mente diz e o coração não ouve... Mas qualquer dia desses eles se entendem. Assim espero...

26 março 2009

SCJP - 05 - Exceções e Assertivas

Ando meio sem estímulo pra continuar lendo, mas como terminei o capítulo 5 faz alguns dias, estou devendo os posts/resumos pra mim mesmo :) Sendo assim, a gente continua, pontuando coisas não muito vistas e/ou importantes no que se refere a manipulação de exceções.


Nós, como bons garotos de programa, já sabemos que exceções interrompem o fluxo normal de um programa. Sabemos que é possível envolver o código passível de exceções com um bloco try/catch, ou simplesmente deixar que o método chamador cuide da exceção por nós.

try {
    //codigo que gera exceção
} catch (SomeException1 ex) { 
    //codigo que trata exceção
} catch (SomeException2 ex) {
    //codigo que trata exceção
}

public void metodo() throws SomeException{
    //codigo que gera exceção
}

O primeiro ponto importante a ser lembrado é que o código que trata a exceção (o catch) é analisado na ordem em que ele é declarado, ou seja, de cima para baixo. Imagine que uma exceção A seja superclasse de uma exceção B, e que as duas estejam sendo tratadas num bloco try/catch.

try {
    //alguma coisa
} catch (A a) {
    //outra coisa
} catch (B b) {
    //qualquer coisa
}

Se A tiver sido posicionada antes de B, ocorre um erro de compilação, cuja mensagem informa que o código que trata a exceção B nunca será alcançado. Porque? Widening... Todas as vezes que a exceção B for lançada, será tratada pelo código mais geral, ou seja, aquele que trata A, justamente porque a análise feita para encontrar um manipulador de exceções adequado é top-down.

Outra coisa curiosa é o bloco do finally. Ele é executado se a exceção for capturada ou não. Ele é executado mesmo se dentro do catch houver um return. Querem testar?


class TesteException extends Exception{}

public class Principal {

    public void teste(boolean excecao) {
        try {
            if (excecao) {
                throw new TesteException();
            }
        } catch (TesteException tex) {
            System.out.println("retornando...?");
            return;
        } finally {
            System.out.println("um momento por favor");
        }
    }

    public static void main(String[] args) {
        Principal p = new Principal();
        p.teste(false);
        System.out.println("agora sim");
        p.teste(true);
        System.out.println("agora sim");
    }
}

Lembre-se que nem o catch, nem o finally são obrigatórios, mas não deve haver um bloco try sem um catch ou um finally. Se não houver um try, e o código for passível de exceções verificadas (aquelas que não herdam de RuntimeException), tais exceções devem ser declaradas na interface publica do método, atravéz da palavra chave throws.

Não são só as exceções que alteram o fluxo de execução. Você pode fazer certas suposições, e caso elas sejam falsas, lançar algo semelhante a uma exceção, parando o fluxo de execução do programa. Isso é possível com assertivas :)

void metodo() {
    //algum código util (ou nao)

    assert(x >= 0);

    //código que assume que x seja positivo
}

Caso x seja negativo, um AssertionError (subclasse de Error) é lançado. Note que, assim como nos if, while, do, e for, a única coisa que vai entre os parêntesis do assert() é uma condicional. Qualquer coisa diferente disso gera erro de compilação. No máximo, é possivel colocar uma mensagem de erro que possa ser exibida junto com o estado atual da pilha de chamadas:

//exibindo uma string, ou qualquer coisa que 
//possa ser convertida para uma string
assert(x >= 0) : "x é negativo: " + x;

An Error is a subclass of Throwable that indicates serious problems that a reasonable application should not try to catch. Most such errors are abnormal conditions. [Javadoc 1.6]

As assertivas só funcionam se você habilitá-las em tempo de execução, através de parâmetros passados à JVM.

java -ea pacote.Classe

ou

java -enableassertions pacote.Classe

Apesar das assertivas serem desabilitadas por padrão, é possível desabilitadas através de comandos como

java -da pacote.Classe

ou

java -disableassertions pacote.Classe

E a partir daí, é possível habilitar as assertivas em somente uma classe específica

java -ea:pacote.qualquer.Classe pacote.Principal 

Ou em um determinado pacote (e subpacotes)

java -ea:pacote.subpacote... pacote.Principal
Ou quem sabe ainda habilitá-las no geral, e desabilitalas apenas para um determinado pacote

java -ea -da:pacote.subpacote... pacote.Principal

Só fique atento para as seguintes regras:
  • Não use assertivas para validar parâmetros de métodos publicos. Como métodos públicos são a sua interface para o "mundo externo", você precisa garantir qualquer restrições quanto aos argumentos por si só.

  • Você pode usar assertivas para validar parâmetros de métodos privados. Isso parte da premissa que você pode controlar os pontos dos quais este método pode ser chamado, e a partir daí, fazer suposições coerentes.

  • Nunca use assertivas para validar parâmetros de linha de comando. Se realmente precisar validá-los, use exceções ao invés disso. Você pode pensar como se fosse algo semelhante ao primeiro item.

  • Nunca use expressões que possuam efeitos colaterais. Isso pode se referir a atribuições booleanas, métodos que retornem um booleano, coisas semelhantes.

  • Use assertivas, mesmo que em métodos públicos, para checar por código que nunca será alcançado. Note que isso é diferente do primeiro item. Um exemplo bastante simples é:

    switch(breguessu){
        case 2:
        case 4:
        case 6:
        case 8:
        case 0: break;
        default: assert(false); //assumindo que nunca 
                                 //vai passar aqui
    }
    


18 março 2009

Quem sou eu?

A primeira pessoa com quem falei no CEFET, isso por si só já é um título e tanto... Aos poucos fui conhecendo a sua complexidade de raciocínio e sua simplicidade ao conduzir a vida. É um cara muito inteligente, atencioso, e de humor afiado. Consegue ser receptivo sob novas circunstâncias e empático com os problemas alheios.

A verdade é q o segredo da nossa longa amizade é o fato de eu me identificar com ele em 2 pontos... Somos similares, por sermos similares, somos incomuns. Pessoas anti-convencionais, de pensamentos subversivos e desafiadores. Formadores de opiniões, ações e tendências. Manipuladores do nosso destino...

Um detalhe q devo ressaltar nele, algo digno de minha inveja e admiração mútuas... É sua capacidade de se integrar e de se entregar ao momento. Ele por vezes é tão verdadeiro e intenso, q sua personalidade é algo raro no mundo. Uma pessoa q conjuga o pensar e o sentir com tanta harmonia merece a glória da eternidade.

Sfohart – True Powerful Mage. Nem Merlin é páreo... ahauhauhauahuahuahuahauhahau


Daeh Ero-Senin, Master of Spartan Mages...
Valeu mesmo! \o/

SCJP - 05 - Controle de Fluxo: ifs, switchs e loops

É, o capítulo 4 passou voando... E daqui a pouco eu vou precisar parar e fazer os exercícios, reler meus posts e fixar tudo o que eu li, afinal de contas, a gente já andou um bocado, não é verdade?

E o tempo realmente cura?

Dizem que o tempo é a cura pra tudo. Talvez o tempo seja o patrono de todas as curas, maior até que a penicilina, que as planas medicinais tão usadas pelos indígenas, que a resa das rezadeiras... Engraçado...


Até outro dia eu vivia lendo no msn o nick de uma amiga minha, uma frase aprecida com esta:

O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções. [Martha Medeiros]

E é aí que a gente se pega em contradição. Porque nada, em questão de sentimento, tem cura... Você não sofre mais, não chora mais, não lembra mais, mas quer queira, quer não, ficou marca. E essa marca você carregará pelo resto da sua vida...

E eis que agora não é mais dor. É saudade... E o paleativo da vez é a lembrança. Das coisas boas, é claro. E daqui a algum tempo, a lembrança empoeira, fica jogada no canto do quarto da bagunça, já que um outro novo emplasto faz mais efeito...


16 março 2009

SCJP - 04 - Operadores - Notas Mentais

E finalmente eu terminei de ler o maldito capitulo 3. Caraca... Até a autora fala que o capítulo é um monstro (de chato)! E de cara, e ja inicio o capitulo 4 lendo uma coisinha que eu não tinha prestado atenção antes.


15 março 2009

SCJP - 03 - Overloading e Autoboxing

É, tem mais pegadinhas. Não fique pensando que ia se livrar fácil daquelas coisas, porque se dá pra complicar ainda mais, é isso que eles vão fazer. Conhece a Lei de Murphy?


13 março 2009

SCJP - 03 - Wrappers e Autoboxing

Talvez seja nesse item que eu tenha visto a pior pegadinha em java até agora... Eu juro que se uma questão dessa me fosse feita, eu iria errar feio. Onde ja se viu uma coisa dessas?


SCJP - 03 - Blocos de Inicialização


Bem, de novo, essa é uma das coisas que nós, programadores auto-didatas, não estamos muito acostumados a ver. Eu mesmo só inicializava as variáveis de instância ou dentro do construtor, ou logo depois de declaradas...


11 março 2009

[O Menino Amarelo] - O recepcionista.


Era uma vez um menino amarelo. E o menino amarelo gostava de frequentar lugares diferentes. Tá, tá bem, quase nunca ele faz isso por conta própria, mas sempre é válido conhecer lugares diferentes, não é verdade? Enfim, certa vez, o menino amarelo foi experimentar uma tal de cadeira erótica, sob recomendações muito bem feitas. Embrenhando-se no meio da selva de pedra, entre bares, bêbados e piriguetes de plantão, eis que ele chega são e salvo.


Entrando no recinto, um recepcionista o atende. Bem, este iria embora dali a alguns minutos, seu expediente estava quase acabando. Perguntado sobre quantas horas desejaria ficar, o menino amarelo responde em alto e bom som: 3 horas. Pega as chaves, e ainda olhando de relance pra coisas bizarras, como a rosa que vira calcinha, lá foi ele subindo as escadas.

Um quarto simples, pra não dizer demasiado humilde, com cama redonda e chuveiro pseudo-quente. Homem realmente não repara tanto em defeitos assim, mas isso, por hora, não vem ao caso. Entre estripolias e pausa pra boquinha, passaram-se duas horas. E no final dessas duas horas, alguém bate à porta.

"Ué, eu não chamei nenhuma participante a mais... É brinde do hotel?" Pensa o menino amarelo. Até que uma voz masculina surge atrás da porta. "Não, negativo, eu não pedi um participante a mais, e se isso for brinde do hotel, eu recuso!" Pensa consigo mesmo, de novo, o menino amarelo.

- Senhor? acabou o tempo...
- Mas como assim acabou o tempo? Eu pedi três horas!
- Perdão senhor, o outro recepcionista não me alertou desse detalhe...

E lá se vai o empata-foda do turno. Pronto, adeus concentração. E olá olhos aguçados para mais defeitos. "Eita, tem alguma coisa me coçando... Ah achei, ta aqui, voando bem na minha frente. Porra, até mosquito aqui tem!" E com as duas mãos, estapeou a muriçoca, que esvaiu-se em sangue. "Eita poooooooha, tem uma baratinha andando ali no chão! Véio, que poha é essa?"... Corre, corre, menino amarelo, pega o seu chinelo e pisa em cima da barata!

Depois de brincar mais um pouco, rindo muito por dentro, acabam-se as três horas. Chegando à recepção, o que se vê é uma ameba super desenvolvida, fundida geneticamente com células de pus, acometidas de febre amarela, dengue, rubéola e cachumba (tá, coloca meningite e leptospirose no meio, pra ficar parecida com o samba). Sim, era com isso que se parecia o recepcionista de plantão. E naquele mesmo instante, iniciou-se um trololó sobre a atuação quase exótica do recepcionista, que deve ter tomado curso de atendente de lan house. Poha, passou do tempo, paga adicional! "Mas é que quando passam da hora, a gente fala do adicional, e só querem pagar pelas horas normais, sem o atraso".

E diante de uma das folhas de sugestão, uma caneta se movia avidamente, rabiscando tudo com zero, zero, zero, zero... Aquela noite realmente vai pra história...

SCJP - 03 - Atribuição, conversão e Inicialização

Putz... Eu ainda tô no terceiro capitulo! Eita troço chato sô! Tentei fuçar alguma coisa interessante pra postar nas 19 primeiras paginas do capitulo, e achei pouca coisa válida :( Bem, eu já havia começado a falar algo, muito por cima, nesse post. Mas aqui é a seção mais apropriada para se falar dessas coisas.


10 março 2009

Internet, Relacionamento e Fidelidade.


Já há alguns anos o comportamento das pessoas na internet é tido como campo de pesquisa. Com o advento das redes sociais virtuais, tais como o orkut, o sonico, facebox e tantos outros, pessoas se conhecem, trocam informações e interesses. É extremamente fácil encontrar pessoas de divesos lugares do planeta, e manter contato das mais diversas formas e níveis de intimidade. E não só atrávés destas, afinal, mensageiros instantâneos e correios eletrônicos dão um grau ainda maior de interpessoalidade: um contato mais frequente e direto é possível, sem dificuldade alguma.


Entretanto, as relações interpessoais reais também tem sofrido mudanças de valores. Termos como relacionamento aberto, swinger, poliamor e alguns outros tem aparecido desde o surgimento dos hippies, nos anos 80. As mudanças de valores entre gerações têm se tornado ainda mais aceleradas e radicais do que algumas décadas atrás. E no centro da discussão, a fidelidade. Até onde o contato interpessoal, seja ele virtual ou real, pode ser considerado uma violação à fidelidade?

Servindo-se do anonimato ou não, hoje muitas pessoas utilizam a internet como meio de acesso à pornografia, antes obtida apenas através de fitas de vídeo e revistas masculinas. Até mesmo um flerte pode ser engatado entre duas pessoas, através dos tais mensageiros instantâneos ou correios eletrônicos. Não é tão dificil assim encontrar pessoas que se conheceram e iniciaram um namoro real através de um contato inicial pela internet. Mais fácil ainda é encontrar pessoas que têm ou já tiveram um relacionamento virtual.

E é aí que se acirra a discussão. Algumas pessoas consideram que há traição apenas quando há envolvimento sentimental. Outras, quando há o toque, o jogo de sedução, o beijo, o abraço, o sexo. E há outras (a maioria, de fato), que considera uma troca de mensagens com conteudo insinuativo, sensual ou erótico, um motivo de traição em qualquer relacionamento amoroso. Isso leva a algumas pessoas a exigirem o compartilhamento de senhas de todos os meios de comunicação a que se tem acesso, o que não garante o monitoramento do cônjugue, já que também é extremamente fácil abrir uma segunda conta em qualquer um destes serviços e continuar o contato iniciado anteriormente.

E então, qual a solução? Com certeza, alimentar desconfiança eterna em relação ao cônjugue faz com que o relacionamento se torne extremamente superficial, com tendência a ciumes infundados, brigas, discussões e à tão falada "infidelidade preventiva", aquela em que um trai primeiro pela possibilidade de traição por parte do outro. Um voto de confiança é necessário pra que haja um mínimo de intensidade nesse relacionamento, afinal de contas, não há envolvimento sem entrega.


Fontes de Pesquisa:
Infidelidade na Internet - Por Aline Feltrin
A infidelidade conjugal ganha nova face - Sharon Jayson
Internet e Infidelidade - Rosana Ferrari

09 março 2009

Logoterapia

Graças à Bruna Sayuri (Sayuri-san), eu pude ler um pequeno trecho de texto que me deixou bastante feliz. Eu tinha mostrado o artigo da UFSC citado neste post, e ela me veio com isso :) E antes de exibir o tal trecho, eu vou citar algumas referências, pra gente poder compreender melhor de onde isso veio.



Viktor Emil Frankl (Viena, 26 de março de 1905 — 2 de setembro de 1997) foi um médico e psiquiatra austríaco, fundador da escola da Logoterapia, que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência. [Wikipedia]

A Logoterapia é um sistema teórico – prático de psicologia, criado pelo psiquiatra vienense Viktor Frankl, que se tornou mundialmente conhecido a partir de seu livro "Em Busca de Sentido" (Um Psicólogo no Campo de Concentração) no qual expõe suas experiências nas prisões nazistas e lança as bases de sua teoria. De acordo com Allport, "trata–se do movimento psicológico mais importante de nossos dias". [Wikipedia]

E então, o trecho:

Amor é a única maneira de captar outro ser humano no íntimo da sua personalidade. Ninguém consegue ter consciência plena da essência última de outro ser humano sem amá-lo. Por seu amor a pessoa se torna capaz de ver os traços característicos e as feições essenciais do seu amado; mais ainda, ela vê o que está potencialmente contido nele, aquilo que ainda não está, mas deveria ser realizado. Além disso, através do seu amar a pessoa que ama capacita a pessoa amada a realizar estas potencialidades. Conscientizando-a do que ela pode ser e do que deveria vir a ser, aquele que ama faz com que estas potencialidades venham a se realizar.

Na logoterapia o amor não é interpretado como mero fenômeno de impulsos e instintos no sentido de uma assim chamada sublimação. O amor é um fenômeno tão primário como o sexo. Normalmente sexo é uma modalidade de expressão do amor. O sexo se justifica e é até santificado no momento em que, porém apenas enquanto for veículo do amor. Desta forma o amor não é entendido como mero efeito colateral do sexo, e sim é entendido como um meio de expressar a experiência daquela união chamada de amor.

A terceira forma de encontrar um sentido na vida é sofrendo.

[FRANKL, Vicktor E. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. Petrópolis: Editora Vozes, 1991.]

Pra quem se interessou...
Link Direto
Abram na página 64



SCJP - 03 - Heap and Stack

Bem amigos da... E continuamos a nossa série de postagens sobre Java e a SCJP. Hoje, uma pergunta simples e bastante comum a todos os autodidatas que estudam Java: Que diabos é heap e stack?

Colé di mermu véio, tá me tiranu é? Ó paí ó...

Calma, calma... Primemiramente, temos que explicar que heap nada tem a ver com aquele neo-hippie saudosista, eternamente parado nos anos 80. E stack não é aquela peça de madeira usada nas cercas das fazendas. Confesso que eu mesmo nunca havia atentado para a existência e diferença entre essas duas terminologias, apesar de entender o que acontece, já de outras linguagens.

08 março 2009

[UFSC] Término de um relacionamento amoroso


Psicologia é realmente algo fascinante. Eu nunca pensei que alguém fizesse um estudo sobre os sentimentos predominantes num término de relacionamento, por mais curto que seja. E o pior disso tudo, é que eu nunca me imaginei fazendo esse tipo de pesquisa na internet.

Pois é, meus caros. Eu acabei de achar esse artigo na internet. O artigo é sério, endosado pela Universidade Federal de Santa Catarina, ou seja não é fruto de álcool e teclado. O artigo fala sobre manifestação física dos sentimentos, sobre um luto profundo criado durante o processo, e até sobre quem sofre mais ou menos com a separação.

Entretanto, eu não li menções sobre o que se sente quando não há necessariamente uma fase de ofensas, como motivo para o encerramento da relação. Isso me faz pensar que a tal sensação de alívio, por parte de quem toma a iniciativa do término, não é totalmente verdadeira. De resto, concordo com praticamente tudo o que foi discutido nesse artigo, não que eu já não tenha vivido isso na pele, mas porque é algo fruto de metodo científico :)

A todos vocês, uma boa leitura.

Link Direto

06 março 2009

Reforma Ortográfica dói no bolso...

Quando eu estudava no CEFET-BA (que não sei porque inventaram de mudar o nome para IFBA), alguém me deu a dica de procurar livros de literatura nos sebos da vida.



Sebo é o nome popular dado a livrarias que compram, vendem e trocam livros usados. [Wikipedia]


Mas não confunda: O nome da rádio é... Pau de Sebo não tem nada a ver com uma pilha de livros usados.


Funciona assim: se você não tem grana nem pra comprar um chiclete mascado, você leva alguns dos livros que possui em casa até um sebo, procura algum livro do seu interesse, e troca o que você quer por aqueles que você levou. Você também pode comprar o livro que procura por um preço bem abaixo da média, afinal de contas, é um livro usado. Fiz isso no período do terceiro ano do colegial, aquela fase chata que a gente tem que ler Machado de Assis, Jorge Amado, e tantos outros ilustres escritores brasileiros. Um livro desses numa livraria qualquer custava os olhos da cara...

Mas, e por que a reforma ortográfica acaba com o bolso da gente? Simples. Quais as chances de você achar um livro, revisado para a reforma ortográfica, num sebo da vida? Quem realmente precisa desses livros segundo a tal reforma ou vai desembolsar uma graninha, ou vai esperar alguém comprar pra "tirar chéroquis"... Depois eles fazem campanhas e mais campanhas pra combater a pirataria...

05 março 2009

Massoterapia e música

Você já experimentou aquela massagem feita justo na sexta feira, último dia da semana, no começo do dia, na sua empresa? Aposto que a galera faz fila, e briga pra receber uma massagem dessas não é? E aquelas músicas então? Nooooosa, ajudam pra caramba a tirar o estresse da semana não é?

Estava ontem conversando com uma amiga minha massoterapeuta, Vanessa Machado, carioca. Ela estava procurando algum programinha conversor de wma para mp3, e me falou das músicas que ela gostava de usar quando trabalhava: normalmente músicas com sons da natureza. Realmente, era esse tipo de música que eu ouvia no jornal A Tarde, todas as quintas feiras pela manhã, no meu tempo de estagiário. Eu acho que a maioria das pessoas relaxa mais com o som de rio, de pássaros cantando ao fundo, e algo de teclado. Também existem outras composições com sons de chuva, golfinhos, e tantas outras coisas que a gente até perde a conta...


Enfim, resolvi pesquisar esse tipo de música e trouxe algumas sugestões. A primeira delas é o cd Melodias da Natureza - Vol. 1, do Kenio Fuke, pela gravadora Lua Music. Existem alguns outros álbuns desse artista, como o Música, Natureza & Cia. - Vol. 2, pela gravadora Azul Music. É só dar uma procurada que se encontra mais coisa sobre ele.

Pesquisando mais um pouco, a gente acha o álbum A Tranquilidade dos Sons da Natureza, do Corciolli. Pesquisar outros álbuns dele fica mais fácil, já que ele possui site próprio.

Pra terminar, e não encher muito o seu saco, tem o álbum Passarinhos - Sons Naturais, de Mad Goodall, pela gravadora Azul Music. Só possui duas músicas, de mais ou menos meia hora - acho que esse é o tempo padrão de atendimento para cada massoterapeuta.

Se de repente eu souber de mais alguma sugestão, eu volto e coloco aqui pra quem tiver interesse... Vai que eu descolo uma massagem "di grátis" não é mesmo?

Veja também:
Como baixar cds inteiros de música na internet

04 março 2009

SCJP - 02 - Mais sobre Construtores

Dessa vez a gente vai sacanear! :D Vamo lá experimentar mais uma das coisas que talvez eu nunca tivesse parado pra pensar, descritas no livro da certificação. Antes de mais nada, precisamos lembrar que:

O compilador sempre irá inserir uma chamada a super(), como primeira instrução de qualquer construtor, a menos que já exista uma chamada a this().


03 março 2009

SCJP - 02 - Construtuores


Eu não sabia que era possível enumerar tantas regrinhas envolvendo construtores... Passando o lho por cima, a gente nota que muitas delas já são mais do que batidas no nosso cotidiano. Então eu resolvi pular algumas delas e escrever um post sobre coisas que eu testei, vindas do limbo.

02 março 2009

SCJP - 02 - Interfaces

Mais uma vez, tem coisas que a gente ja faz no automático. Estamos acostumados a só definir alguns métodos numa interface, e implementá-los numa classe qualquer, algo do tipo:

interface Testavel {
    public void testar();
}

class Rodavel implements Testavel{
    public void testar() {
        System.out.println("teste");
    }
}