Tão tola e vã é minha esperança
Que de sonhos pareço viver:
Da vaga lembrança os olhos d'Ísis,
Da cor dos lábios da linda Afrodite...
Medo tenho de não mais os ter...
Saudade torpe dos momentos que não tive,
Da brisa cônjugue que me arfava o peito....
Escuridão não me fora mais acolhedora,
Desnorteio não me fora mais desejado
Que daqueles embebidos no sabor de um beijo.
Quem dirá de mim, ou do poeta, ou do artista?
De suas vidas um quê de masoquistas,
Entregues à doce dor da emoção?
Dirão destes todos: almas puras, virtuosas,
Por ter vestígios de nostalgia
Da mais pura felicidade no coração.
16 abril 2007

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