Frustrações. Dizem os especialistas que pais devem introduzir pequenas frustrações na educação dos seus filhos, ainda crianças, para que eles saibam lidar com frustrações maiores na fase adulta. Negar um chocolate aqui, um brinquedo ali, a ida até a casa do amiguinho para jogar vídeogame, coisas desse tipo. E assim a criança chora, esperneia, faz malcriação, e ao ver que nada disso adianta, se contenta com o que está à sua volta.

As crianças possuem a válvula de escape que lhes é permitida pela idade: agir feito crianças. Mas e nós, adultos, ditos responsáveis e maduros, por onde poderíamos deixar fluir toda a raiva, o pesar, o medo e o arrependimento? O que fazer quando a frustração de uma porta fechada à nossa frente deixa como legado outra porta fechada às nossas costas? Afinal de contas, não é sempre que se tem um plano B para toda e qualquer porta fechada.