03 junho 2008

Instinto x Lei da Atração

Às vezes o instinto fala mais que a razão, isso todos nós sabemos. Em alguns momentos isso pode parecer falta de sexo, carência, ou qualquer outra coisa. O fato é que, na grande maioria dos casos, ações puramente instintivas acabam por trazer algo insuficiente àqueles em busca de algo mais significativo. Pessoas que procuram alguém pra chamar de "meu amor", pessoas que desejam experimentar um sentimento mais profundo, pessoas que necessitam viver um relacionamento mais duradouro, todas essas pessoas são acometidas de um vazio dificil de ser preenchido a curto prazo (o que, a principio, é a principal causa da frustração que sentem). Procurar "tapa-buracos" para driblar a falta do "algo mais", por incrível que pareça, pode ajudar no processo de auto-entendimento pessoal, mas a um preço relativamente caro. "Como?", perguntariam os mais afoitos. Com alguma reflexão sobre esse assunto, é um tanto fácil descobrir o porquê. Imagine que alguém carente de atenção saia ao acaso para se distrair, e encontre, com alguma frequência, sexo relativamente fácil (não falo do sexo pago). Passado algum tempo, essa pessoa acaba percebendo que não está ali a sensação de satisfação que tanto busca, apesar de reconhecer os prazeres que aquilo lhe proporciona. E onde está o preço caro disso? À primeira vista, parece nada mais do que boemia. Mas e o que dizer se alguma mulher interiorizar a idéia má concebida de que absolutamente todos os homens buscam apenas diversão em uma mulher? Ou se algum homem, da mesma forma, interiorizar a idéia de que todas as mulheres desejam apenas extorquir bens materiais (dinheiro e afins) de um homem? Isso não é dificil de acontecer, vide a maneira como meninos e meninas são criados nos dias de hoje, vide o que nos é apresentado em alguns programas de televisão, ou ainda os maus exemplos que sempre existem por ai. O "recomendável" seria procurar alguma forma de se reconhecer enquanto pessoa. A companhia dos amigos num barzinho, cinema ou algum outro programa qualquer, caminhadas, livros... Qualquer coisa que lhe permita refletir sobre os seus reais objetivos e anseios, sobre o quão difíceis eles são, sobre o custo/benefício, e sobre a certeza de que vale a pena esperar (o quanto for necessário) para que se esteja pronto. "Por isso eu vos digo que tudo o que pedires em oração, crede que recebestes, pois assim será convosco", já dizia o "Grande Livro".