13 novembro 2012

Exposto


Aqui estou eu. Exposto. Não por vontade, mas por necessidade. Não no meu tempo, mas no tempo da urgência e da gravidade dos problemas. Sinto-me nu, entre uma multidão, suscetível a toques desnecessários, indelicados, indesejáveis.



Aqui estou eu. Vulnerável. Não por vontade, mas por necessidade. Sem controle algum sobre a intensidade do desconforto gerado por tal vulnerabilidade. Sentindo uma sensação visceral de fraqueza, de fracasso, pois simplesmente perdi o controle. Completamente perdido, sem bússola ou algo que sugira uma direção, pois aparentemente, toda direção (conhecida) é parcial.

Aqui estou eu. Impotente. Obviamente, não por vontade, mas por imposição. Simplesmente não consigo, ao menos agora, agir de modo definitivo. Temo ter que chegar à conclusão de que todas as minhas convicções estavam erradas, e passar a pensar e agir sem base concreta (ou lógica) qualquer. Temo ter de correr riscos muito maiores que a minha necessidade de segurança, sem planos B, C, e demais letras de todos os alfabetos que conheço. Tenho medo de falhar, sem causa justificável. Tenho medo de falhar...


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