E de onde me vem o desejo, senão do que eu vejo, do que eu toco, do que me chega aos ouvidos? Sim, grande parte da minha, da sua, da libido de todos nós é predominantemente sensorial. O que dizer do por do sol em boa companhia, ou de um perfume que nos lembre bons momentos, ou ainda do jeito que alguém em especial tem de abraçar?
O tato em si é a voz do próprio desejo. A pele se ergue em si mesma sob uma voz altiva, quenuma urgência desprovida de causa apenas olha e ordena: "sinta-me!". Do atrito de pele sobre pele brilha não fagulha, mas um incêndio capaz até de parar o tempo, cegar os olhos, consumir o pouco de ar que ainda nos sobra nos pulmões. Se ar é vida, desejo é a causa da morte que todos querem...
Se o tato lhe é voz, o olfato faz o desejo ouvir a urgência da pele. Do olfato se percebe a voz que toma conta da consciência e implora: "acorda!". E engana-se quem pensa que apenas bons aromas trazem à tona o desejo em si. Das narinas apenas se escuta, tanto de vozes agudas e melódicas quanto de vozes graves e imponentes, tanto de bons aromas quanto de aromas nem tanto, as palavras certas que nos despertam a ância do prazer.
Da visão se tem a curiosidade... A sagacidade que o desejo tem de reconhecer o que lhe interessa e o que lhe trás repúdio. A visão é quase reflexo, pulso elétrico que percorre a mente com apenas um grito: "se permita!". E do reflerxo, a ação, o fato, o sexo... O desejo é mais do que puro reflexo; desejo pensa, filosofa...Se a imagem de um corpo esbelto e viril lhe atrai, algo ele tem a lhe oferecer, e é isso que faz com que o desejo se erga e caminhe em busca de si mesmo... Senão os três, mais desejo ainda me desperta o agridoce sabor de um beijo.
O gosto de um beijo, aliado à maciês dos lábios e ao agradável aroma de um bom perfume desperta não só desejos, desperta paixões arrebatadoras, invioláveis, quase vitais. O gosto da própria pele nos desperta desejo, como o salgado do suor de um corpo em pleno gozo. Melhor que isso, só o gosto do próprio sexo... Desejo não se sente, se vive.. E desejo que não se vive é desejo morto, sem cor, sem luz... Desejo é sangue, tão vermelho quanto tal.
O tato em si é a voz do próprio desejo. A pele se ergue em si mesma sob uma voz altiva, quenuma urgência desprovida de causa apenas olha e ordena: "sinta-me!". Do atrito de pele sobre pele brilha não fagulha, mas um incêndio capaz até de parar o tempo, cegar os olhos, consumir o pouco de ar que ainda nos sobra nos pulmões. Se ar é vida, desejo é a causa da morte que todos querem...
Se o tato lhe é voz, o olfato faz o desejo ouvir a urgência da pele. Do olfato se percebe a voz que toma conta da consciência e implora: "acorda!". E engana-se quem pensa que apenas bons aromas trazem à tona o desejo em si. Das narinas apenas se escuta, tanto de vozes agudas e melódicas quanto de vozes graves e imponentes, tanto de bons aromas quanto de aromas nem tanto, as palavras certas que nos despertam a ância do prazer.
Da visão se tem a curiosidade... A sagacidade que o desejo tem de reconhecer o que lhe interessa e o que lhe trás repúdio. A visão é quase reflexo, pulso elétrico que percorre a mente com apenas um grito: "se permita!". E do reflerxo, a ação, o fato, o sexo... O desejo é mais do que puro reflexo; desejo pensa, filosofa...Se a imagem de um corpo esbelto e viril lhe atrai, algo ele tem a lhe oferecer, e é isso que faz com que o desejo se erga e caminhe em busca de si mesmo... Senão os três, mais desejo ainda me desperta o agridoce sabor de um beijo.
O gosto de um beijo, aliado à maciês dos lábios e ao agradável aroma de um bom perfume desperta não só desejos, desperta paixões arrebatadoras, invioláveis, quase vitais. O gosto da própria pele nos desperta desejo, como o salgado do suor de um corpo em pleno gozo. Melhor que isso, só o gosto do próprio sexo... Desejo não se sente, se vive.. E desejo que não se vive é desejo morto, sem cor, sem luz... Desejo é sangue, tão vermelho quanto tal.