09 maio 2011

[HSM] Por que as empresas perdem talentos?

Cá estava eu lendo meus feeds, quando me deparo com essa matéria. Achei o título interessante, e resolvi lê-la por completo.

Dentre os argumentos citados na matéria, alguns me chamam a atenção repetidas vezes, em repetidos contextos.

Os profissionais são capazes de desempenhar mais do que o esperado, entretanto, esbarram em normas, políticas, planos e condutas que as empresas impõem a eles. Com ‘as mãos atadas’ muitos profissionais, que são diferenciados e buscam mais oportunidades dentro das empresas, acabam se desestimulando com o 'fazer o mesmo todos os dias' e as chances de crescer profissionalmente, sendo assim, acabam migrando para outras empresas.

Acredito que esse é o mais recorrente. E neste contexto devem se enquadrar boa parte dos integrantes da Geração Y. Quem se qualifica profissionalmente busca por inovação, por oportunidades de crescimento, deseja ser valorizado, ter seu trabalho e avanço profissional reconhecido pelos superiores. Tais profissionais sabem que crescimento rápido dentro de uma organização é algo relativamente utópico, entretanto, ter notoriedade e voz nos seus ambientes de trabalho é algo que motiva a continuidade deste processo de aperfeiçoamento profissional.

Em tempos de crise econômica, a retenção de talentos pode ser também uma grande aliada na redução de custos. Afinal, reter talentos significa manter aqueles que trazem melhores resultados e diminuir gastos relacionados à rotatividade de profissionais na empresa. A saída de talentos é muito custosa para uma organização, pois ele leva consigo toda a sua experiência e conhecimento. Quanto mais estratégico o cargo do profissional que está saindo, maior será o custo e o tempo necessários para substituí-lo, além de haver o risco de acontecer alguma descontinuidade no atendimento aos clientes.

Dentre os custos mencionados nesta matéria encontram-se o processo seletivo para a captação de novos profissionais, a reambientação do novo profissional no contexto da empresa, retreinamento, capacitação (se necessário), etc. Ainda que se encontre profissionais com a qualificação equivalente ao profissional que sai, os demais custos continuam. Sem falar que a produtividade varia de pessoa para pessoa, bem como a conduta profissional.

Nessa linha de raciocínio, ainda no HSM, segue-se uma segunda matéria, que fala sobre a importância da retenção de mão de obra no contexto atual do mercado brasileiro.

Continuando a ler os feeds, encontrei mais uma matéria, desta vez do Bom Dia Brasil. Míria Leitão fala sobre a falta de mão de obra qualificada no setor de TI, de maneira simples e objetiva.



Depois dessa, voltamos à visão do profissional: se o mercado local não paga aquilo que é coerente e condizente com a qualificação do profissional de TI, o mais lógico seria migrar para outras regiões do país em que este mesmo profissional consiga uma remuneração maior, levando-se em consideração todo o custo/benefício associado a esta mudança. Se os profissionais saem do mercado local, as empresas - logicamente - encontram uma dificuldade maior em encontrar mão de obra qualificada.

O que fazer? não tenho a menor idéia. Cada qual pesa suas prioridades, e decide o que é melhor pra si. Assim fazem as empresas, assim fazem os trabalhadores.

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