03 dezembro 2006

Limiar? Monólogo...

Tem gente que detesta ouvir algumas verdades, da forma mais seca possível... Esse não é o meu caso. Só não gosto quando não justificam o porque de suas palavras, mas, ainda bem, isso não aconteceu... Depois da péssima noite de sexta, e do dia um tanto controverso de sábado, cá estava você a conversar, com amigos virtuais. Amigos de amigos virtuais, que se conhecem bem (presumo), e podem conversar sobre a mesma pessoa de forma segura. Tá, nós sabemos, não se deve comentar sobre os problemas dos outros assim, mas presumo também que é isso o que as pessoas fazem quando já não sabem mais como ajudar: recorrem aos amigos em comum. Bem, acredite, isso é um erro. Você não pode achar que as pessoas, mesmo que pensem de forma parecida que a sua, dão os mesmos valores às mesmas coisas que você dá. Isso, definitivamente, também é um erro. Concentre-se nos seus objetivos, Soriano, deixe a tudo e a todos os que pensam diferente de você fora disso. Faça disso um dogma, mesmo que depois você o coloque na lata do lixo. Já disse que não sabia mais como ajudar, que recorri à família, e agora aos amigos, ainda que virtuais, por segurança. Nunca recebi dura maior de alguém que, apesar de tão próximo, nunca sequer dei um aperto de mãos, ou um aceno do outro lado da rua... E o pior: todos eles tinham razão... Eu, que sempre fico prometendo, avisando, agora não o farei (ou ao menos tentarei não fazer) mais. Pra mim chega (tomara que dessa vez eu realmente consiga). É preciso deixar que as pessoas andem com as próprias pernas, essa idéia equivocada de que amor tem a ver com uma asa cheia de penas sobre nós, num ninho de palha, de hoje em diante, acaba de morrer em sua cabeça. Não entendam como manha, birra, ou qualquer coisa parecida. Preciso escrever isso pra me lembrar... Curto e grosso, paro de escrever depois que disser: "Não ajude quem não quer se ajudar. Só o faça se lhe pedirem.", ainda que isso lhe doa... E da mesma forma, não deixe de pedir ajuda, mas só o faça quando sabe que as pessoas estão dispostas a lhe ajudar. Não implore, não mendigue, seja como antes, independente... Talvez essa tenha sido a melhor época da sua vida, apesar de tudo... Realmente, não escreva apenas por escrever. Soriano, faça-se uma promessa, porque eu, Soriano, sei que você sempre as cumpre quando as faz... "Pessoas, sinto muito."
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