29 setembro 2006

Mar negro de mim

Minha complexidade me excede... Meus sentimentos me ofuscam a razão... Meu corpo não me comporta mais... E a mente, em outro corpo... Meus olhos estão cegos, Ofuscados pela luz negra de outrora. Intermitente, insuficiente, Fustiga-me pela ausência da aurora. Ainda que a fundo eu respire, Dilacera-me torturante a alma A cada brisa, a cada toque... Eu me afogo num mar de mim, Sozinho por assim estar, Diante do medo de fechar os olhos...
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