27 agosto 2006

Ausência de mim mesmo...

Estou sem sono, e sem vontade de assim estar. Tenho uma cama, e ela sempre está fria e vazia... Estou sozinho, e sem vontade de assim estar. Tenho um amor, mas ele sempre está vazio de si mesmo... Sinto a ausência de mim mesmo, e me vejo longe, dentro do metrô. Penso no que eu seria, se me fosse dado o direito de amar. Penso no que eu seria, se cumprisse o dever de me amar. Meu corpo pede carícias há muito esquecidas, Meu coração pede um pouco de si mesmo... Minhas idéias se embaralham diante do por do sol. A luz tênua põe brilho nos meus olhos mortos... Minhas mãos frias tocam o vidro embaçado e sujo, A procura de um rosto amável lá fora. E uma lágrima solitária me escorre a face, Levando consigo qualquer resquiício de emoção. É tudo muito sombrio, Minhas dúvidas me consomem... As pessoas não me parecem ser o que realmente são. E quando eu abro os olhos, Nada do que eu vejo é diferente... Estou sem sono, e sem vontade de assim estar...
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