Já há alguns anos o comportamento das pessoas na internet é tido como campo de pesquisa. Com o advento das redes sociais virtuais, tais como o orkut, o sonico, facebox e tantos outros, pessoas se conhecem, trocam informações e interesses. É extremamente fácil encontrar pessoas de divesos lugares do planeta, e manter contato das mais diversas formas e níveis de intimidade. E não só atrávés destas, afinal, mensageiros instantâneos e correios eletrônicos dão um grau ainda maior de interpessoalidade: um contato mais frequente e direto é possível, sem dificuldade alguma.
Entretanto, as relações interpessoais reais também tem sofrido mudanças de valores. Termos como relacionamento aberto, swinger, poliamor e alguns outros tem aparecido desde o surgimento dos hippies, nos anos 80. As mudanças de valores entre gerações têm se tornado ainda mais aceleradas e radicais do que algumas décadas atrás. E no centro da discussão, a fidelidade. Até onde o contato interpessoal, seja ele virtual ou real, pode ser considerado uma violação à fidelidade?
Servindo-se do anonimato ou não, hoje muitas pessoas utilizam a internet como meio de acesso à pornografia, antes obtida apenas através de fitas de vídeo e revistas masculinas. Até mesmo um flerte pode ser engatado entre duas pessoas, através dos tais mensageiros instantâneos ou correios eletrônicos. Não é tão dificil assim encontrar pessoas que se conheceram e iniciaram um namoro real através de um contato inicial pela internet. Mais fácil ainda é encontrar pessoas que têm ou já tiveram um relacionamento virtual.

E então, qual a solução? Com certeza, alimentar desconfiança eterna em relação ao cônjugue faz com que o relacionamento se torne extremamente superficial, com tendência a ciumes infundados, brigas, discussões e à tão falada "infidelidade preventiva", aquela em que um trai primeiro pela possibilidade de traição por parte do outro. Um voto de confiança é necessário pra que haja um mínimo de intensidade nesse relacionamento, afinal de contas, não há envolvimento sem entrega.
Fontes de Pesquisa:
Infidelidade na Internet - Por Aline Feltrin
A infidelidade conjugal ganha nova face - Sharon Jayson
Internet e Infidelidade - Rosana Ferrari