06 março 2009

Reforma Ortográfica dói no bolso...

Quando eu estudava no CEFET-BA (que não sei porque inventaram de mudar o nome para IFBA), alguém me deu a dica de procurar livros de literatura nos sebos da vida.



Sebo é o nome popular dado a livrarias que compram, vendem e trocam livros usados. [Wikipedia]


Mas não confunda: O nome da rádio é... Pau de Sebo não tem nada a ver com uma pilha de livros usados.


Funciona assim: se você não tem grana nem pra comprar um chiclete mascado, você leva alguns dos livros que possui em casa até um sebo, procura algum livro do seu interesse, e troca o que você quer por aqueles que você levou. Você também pode comprar o livro que procura por um preço bem abaixo da média, afinal de contas, é um livro usado. Fiz isso no período do terceiro ano do colegial, aquela fase chata que a gente tem que ler Machado de Assis, Jorge Amado, e tantos outros ilustres escritores brasileiros. Um livro desses numa livraria qualquer custava os olhos da cara...

Mas, e por que a reforma ortográfica acaba com o bolso da gente? Simples. Quais as chances de você achar um livro, revisado para a reforma ortográfica, num sebo da vida? Quem realmente precisa desses livros segundo a tal reforma ou vai desembolsar uma graninha, ou vai esperar alguém comprar pra "tirar chéroquis"... Depois eles fazem campanhas e mais campanhas pra combater a pirataria...

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